Textos Giselle

Giselle Biskier  - Nutricionista




O TRIGO – AMIGO OU VILÃO?

Atualmente o consumo do trigo vem sendo muito discutido e muitas pessoas deixaram de consumi-lo ou tem receio do mesmo, mas este alimento, consumido desde o início da civilização, tem também muitas propriedades nutricionais.

trigo é um cereal que pertence à família das Gramíneas e é cultivada por todo o mundo, ocupando o segundo lugar na tabela de maiores culturas de cereais, sendo ultrapassado pelo milho e antecedido pelo arroz.

Sua utilidade culinária é infinita, sendo usado principalmente como farinha na panificação e na produção de massas, biscoitos e bolos.
Quando refinado o trigo perde bastante o seu valor nutricional, pois a maior parte de seus nutrientes encontra-se na casca, a qual é retirada neste processo industrial. Hoje encontramos a farinha integral facilmente, sendo sempre a melhor opção de consumo, pois além de mais nutritiva, possui um menor índice glicêmico e melhora o funcionamento intestinal, além de dar mais saciedade, promovendo o emagrecimento e controlando os níveis de glicose no sangue. Além disto, a farinha integral é rica em ferro, proteína e amido, além de fornecer vitaminas do Complexo B, niacina, riboflavina e tiamina.
Além da farinha, são bem comercializados e amplamente nutritivos, o farelo do trigo e o gérmen de trigo, além do óleo, um pouco menos consumido.
Por ser rico em carboidrato, seu consumo deve ser controlado e consumido nas quantidades e horas certas e para Celíacos seu consumo não é permitido, pois contém glúten em sua composição, sendo refinado ou integral.
Como qualquer alimento, seu consumo deve ser analisado de forma individual, sendo consumido na sua versão mais saudável e natural possível e sempre que possível, com orientação de um profissional , o qual saberá a melhor forma de uso para cada caso.

 







ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO

O principal objetivo de uma refeição treino é fazer com que o esportista não sinta fraqueza e nem fadigue antes e durante a atividade. Por isso, da mesma forma que o jejum é contra indicado neste momento, o recomendado é não iniciar um treino com o estômago totalmente cheio, o que diminuiria a performance, podendo até trazer consequências desagradáveis, como indigestão, náuseas e até vômitos.

Uma boa recomendação é fazer uma refeição completa, como um café da manhã ou almoço, de 2 à 4 horas antes do exercício, respectivamente.
Se o tempo entre a última refeição e o horário do início do treino for inferior, como as pessoas que acordam e vão treinar imediatamente, priorize apenas os carboidratos (pão integral, cereais, géis de carboidrato, frutas) e dispense as proteínas (leite, queijo, iogurtes) e as gorduras em geral. Isso melhora a absorção dos carboidratos, que são essenciais para este momento, pois garantem energia, e não “pesam” no estômago para a hora do treino.

Alguns alimentos como as hortaliças cruas e algumas frutas, como laranja com bagaço ou abacaxi, não são recomendados neste momento, pois podem causar desconforto intestinal.

Alimentar-se para obter o melhor desempenho também inclui fazer uma escolha inteligente dos alimentos a serem ingeridos após o exercício físico. Isso restabelece os músculos do atleta para o próximo evento ou competição.

Para recuperar totalmente a energia muscular, é necessário comer nos primeiros 30 minutos após o exercício e fazer outras refeições pequenas a cada três horas.

Se não é possível ingerir alimentos sólidos nos primeiros 30 minutos ou se não houver alimentos disponíveis, recomenda-se beber 2 copos de uma bebida esportiva. É igualmente importante hidratar-se após a atividade física.

A melhor recuperação pós-treino é obtida ao se combinar o consumo de carboidratos e proteínas, que são extremamente importantes para recompor os músculos. As proteínas estão presentes em alimentos de origem animal, como queijos, iogurtes, leites e carnes.
Dessa forma, uma refeição ótima após o treino pode ser um sanduíche natural ou uma combinação de macarrão integral com frango.


Desmame e a alimentação complementar
-um risco para a saúde-

A temática da velhice e do processo de envelhecimento tem chamado cada vez mais a atenção dos profissionais de diferentes áreas de investigação científica, bem como da própria sociedade, devido a um aumento progressivo da população envelhecida.Isto se deve, em parte, à redução das taxas de natalidade e do aumento da expectativa de vida, proporcionada pelos avanços tecnológicos em diversas áreas científicas.  
O envelhecimento surge associado a um processo marcado por alterações biológicas, psicológicas e sociais, que podem refletir-se no comportamento do idoso, no tipo de atividades que mantém, bem como nas suas interações sociais. O envelhecimento é ainda um processo que ocorre ao logo do tempo, de forma progressiva, e que varia de indivíduo para indivíduo, pois se sabe que as pessoas não envelhecem todas da mesma forma. No entanto, para além das perdas e limitações que podem surgir com o envelhecimento, este é também visto como uma fase de maior  maturidade e experiência de vida.

Corriqueiramente associa-se o envelhecimento a perdas biológicas e a doenças, relacionando a velhice apenas com aspectos negativos. Entretanto, a saúde não desaparece automaticamente com o envelhecimento, não devendo este ser associado à doença ou incapacidades, caso contrário, reforça-se a ideia de que ser “velho” é ser doente, pobre, sozinho e separado do mundo. 
Por último, considerando-se o aumento sistemático da população idosa, faz-se necessário e urgente o planejamento e implementação de políticas públicas que possam acolher e proporcionar melhores opções de vida com qualidade a essa população.  
   
O processo de envelhecimento  

Alimentação para Esportista

A alimentação, tanto nos indivíduos sedentários como nos que praticam esportes, deve conter cerca de 50 a 65% de carboidratos do total de calorias. Os carboidratos, que são encontrados principalmente em pães, cereais em geral, massas, tubérculos, quando ingeridos, alcançam a corrente sanguínea na forma de glicose. A glicose será utilizada para produção de energia em nosso organismo, pois é o principal combustível do nosso corpo, especialmente para o cérebro; além disso, os carboidratos preservam nossa massa muscular.
Nosso organismo estoca glicose no músculo e no fígado sob a forma de glicogênio. Como esse estoque é limitado, é importante ficar atento ao consumo de carboidratos quando for se exercitar.
Se o combustível (glicose) faltar, o corpo desvia o metabolismo e produz energia a partir de 
“pedaços” de proteínas ( aminoácidos) e estas deixam de cumprir sua principal função, reparadora e plástica, de construção e manutenção das fibras musculares.
O consumo de carboidratos antes e durante os exercícios favorece a manutenção das concentrações de glicose no sangue, prevenindo uma hipoglicemia, o que levaria a uma consequente queda no desempenho.
O tipo e a quantidade de carboidratos que consumimos influenciam na velocidade de digestão e na chegada desta glicose ao sangue.
Teoricamente, devemos ingerir antes de exercícios carboidratos que alcancem a corrente sangüínea de forma lenta e contínua.
Desta forma, proveem energia durante prolongado período de tempo. Depois do treino, é preferível a ingestão de alimentos com carboidratos simples, que chegam mais rapidamente ao sangue fornecendo a energia, rapidamente, necessária à recuperação do esforço. Esses carboidratos são chamados de alto índice glicêmico, pois fornecem energia rapidamente  aos músculos que se encontram mais receptivos à absorção de glicose. Alguns alimentos de alto índice glicêmico são: pão branco, arroz branco, purê

de batata, e algumas frutas como abacaxi e melancia.
Além de ajudar na recuperação muscular, ingerir carboidratos depois de exercícios pode elevar a capacidade de armazenamento de glicogênio do corpo, o que contribui para aumentar a performance em esportes de resistência.

Giselle Biskier - Nutricionista

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